Santo do Dia - São Silvestre I

A Igreja deixou de sofrer as sanguinárias perseguições e saiu da clandestinidade, no século IV, sob o império do imperador bizantino Constantino, que se converteu à fé em Cristo. Desse modo, o cristianismo se expandiu livremente, tendo no comando da Igreja um papa à altura para estruturá-lo como uma organização eclesiástica duradoura. Era Silvestre I, um romano eleito em 314. Tanto assim que sobreviveu a muitas outras turbulências para chegar, triunfante, ao terceiro milênio.

Embora o imperador Constantino tenha deixado florescer a semente plantada pelos apóstolos de Jesus, após anos de perseguições e ter feito tantos mártires, o cristianismo ainda não estava em completa paz. Até o imperador convertido foi convocado para ajudar a manter a paz da Igreja, e ele obedeceu ao papa Silvestre I. Quando irrompeu o cisma na África, o imperador usou sua autoridade para manter a paz, inclusive para o Império. Além disso, foi orientado a ser o autor da convocação do Concílio de Nicéia, o primeiro da Igreja, em 325, no qual a Igreja de Roma saiu vencedora, aprovando o credo contra a heresia ariana. 

Padre Paulo Ricardo responde a questionamentos protestantes!!

Cardeal Antonio Cañizares Fala sobre liturgia da Igreja hoje





28.12.2010 - Apresentamos nossa tradução da entrevista concedida pelo Cardeal Antonio Cañizares a Andrea Tornielli, do Il Giornale, via La Buhardilla de Jerónimo.


A liturgia católica vive “uma certa crise” e Bento XVI quer dar vida a um novo movimento litúrgico, que volte a trazer mais sacralidade e silêncio à Missa, e mais atenção à beleza no canto, na música e na arte sacra.


O Cardeal Antonio Cañizares Llovera, 65 anos, Prefeito da Congregação para o Culto Divino, que enquanto bispo na Espanha era chamado de “o pequeno Ratzinger”, é o homem ao qual o Papa confiou esta tarefa. Nesta entevista a Il Giornale, o “ministro” da liturgia de Bento XVI revela e explica programas e projetos.


Como cardeal, Joseph Ratzinger havia lamentado uma certa pressa na reforma litúrgica pós-conciliar. Qual é a sua opinião?


A reforma litúrgica foi realizada com muita presa. Havia ótimas intenções e o desejo de aplicar o Vaticano II. Mas houve precipitação. Não se deu tempo e espaço suficiente para acolher e interiorizar os ensinamentos do Concílio; de repente, mudou-se o modo de celebrar.

Recordo bem a mentalidade então difundida: era necessário mudar, criar algo novo. Aquilo que havíamos recebido, a tradição, era visto como um obstáculo. A reforma foi entendida como obra humana, muitos pensavam que a Igeja era obra de nossas mãos e não de Deus. A renovação litúrgica foi vista como uma investigação de laboratório, fruto da imaginação e da criatividade, a palavra mágica de então.


Como cardeal, Ratzinger havia prognosticado uma “reforma da reforma” litúrgica, palavras atualmente impronunciáveis, mesmo no Vaticano. Todavia, parece evidente que Bento XVI a deseje. É possível falar dela?


Não sei se é possível, ou se é conveniente, falar de “reforma da reforma”. O que vejo absolutamente necessário e urgente, segundo o que deseja o Papa, é dar vida a um novo, claro e vigoroso movimento litúrgico em toda a Igreja. Porque, como explica Bento XVI no primeiro volume de sua Opera Omnia, em relação à liturgia se decide o destino da fé e da Igreja. Cristo está presente na Igreja através dos sacramentos. Deus é o sujeito da história, e não nós. A liturgia não é uma ação do homem, mas de Deus.


O Papa, mais que decisões impostas de cima, fala com o exemplo. Como ler as mudanças introduzidas por ele nas celebrações papais?


Acima de tudo, não deve haver nenhuma dúvida sobre a bondade da renovação litúrgica conciliar, que trouxe grandes benefícios para a vida da Igreja, como a participação mais consciente e ativa dos fiéis e a presença enriquecida da Sagrada Escritura. Mas além destes e outros benefícios, não faltaram sombras, surgidas nos anos seguintes ao Vaticano II: a liturgia, isso é fato, foi “ferida” por deformações arbitrárias, provocadas também pela secularização que desgraçadamente atinge também dentro da Igreja. Consequentemente, em muitas celebrações já não se coloca Deus no centro, mas o homem e seu protagonismo, sua ação criativa, o papel principal é dado à assembléia. A renovação conciliar foi entendida como uma ruptura e não como um desenvolvimento orgânico da tradição. Devemos reaviver o espírito da liturgia e para isso são significativos os gestos introduzidos nas liturgias do Papa: a orientação da ação litúrgica, a cruz no centro do altar, a comunhão de joellhos, o canto gregoriano, o espaço para o silêncio, a beleza na arte sacra. É também necessário e urgente promover a adoração eucarística: diante da presenção real do Senhor, não se pode senão estar em adoração.


Quando se fala de uma recuperação da dimensão do sagrado, há sempre quem apresente tudo isso como um simples retorno ao passado, fruto de nostalgia. Como o senhor responde?


A perda do sentido do sagrado, do Mistério, de Deus, é uma das perdas de consequências mais graves para um verdadeiro humanismo. Quem pensa que reavivar, recuperar e reforçar o espírito da liturgia e a verdade da celebração é um simples retorno a um passado superado, ignora a verdade das coisas. Colocar a liturgia no centro da vida da Igreja não é em nada nostálgico, mas, pelo contrário, é garantia de estar a caminho em direção ao futuro.


Como julga o estado da liturgia católica no mundo?


Diante do risco da rotina, diante de algumas confusões, da pobreza e da banalidade do canto e da música sacra, pode-se dizer que há uma certa crise. Por isso é urgente um novo movimento litúrgico. Bento XVI, indicando o exemplo de São Francisco de Assis, muito devoto do Santíssimo Sacramento, explicou que o verdadeiro reformador é alguém que obedece a fé: não se move de maneira arbitrária e não se arroga nenhuma discricionariedade sobre o rito. Não é o dono, mas o custódio do tesouro instituido pelo Senhor e confiado a nós. O Papa, portanto, pede à nossa Congregação promover uma renovação segundo o Vaticano II, em sintonia com a tradição litúrgica da Igreja, sem esquecer a norma conciliar que prescreve não introduzir inovações exceto quando as requererem uma verdadeira e comprovada utilidade para a Igreja, com a advertência de que as novas formas, em todo caso, devem surgir organicamente das já existentes.


O que pretende fazer como Congregação?


Devemos considerar a renovação litúrgica segundo a hermêutica da continudade na reforma indicada por Bento XVI para ler o Concílio. E para fazê-lo, é necessário superar a tendência de “congelar” o estado atual da reforma pós-conciliar, de um modo que não faz justiça ao desenvolvimento orgânico da liturgia da Igreja.


Estamos tentanto levar adiante um grande empenho na formação dos sacerdotes, seminaristas, consagrados e fiéis leigos, para favorecer a compreensão do verdadeiro significado das celebrações da Igreja. Isso requer uma adequada e ampla instrução, vigilância e fidelidade nos ritos, e uma autêntica educação para vivê-los plenamente. Este empenho será acompanhado pela revisão e pela atualização dos textos introdutórios de diversas celebrações (prenotanda). Somos conscientes também de que dar impulso a este novo movimento não será possível sem uma renovação pastoral da iniciação cristã.


Uma perspectiva que deveria ser aplicada também à arte e à música…


O novo movimento litúrgico deverá fazer descobrir a beleza da liturgia. Por isso, abriremos uma nova seção em nossa Congregação dedicada à “Arte e música sacra” a serviço da liturgia. Isso nos levará a oferecer, o quanto antes, critérios e orientações para a arte, canto e música sacras. Como também pensamos em oferecer o mais rápido possível critérios e orientações para a pregação.


Nas Igrejas desaparecem os genuflexórios, a Missa às vezes é ainda um espaço aberto à criatividade, são cortadas inclusive as partes mais sagradas do cânon. Como inverter esta tendência?


A vigilância da Igreja é fundamental e não deve ser considerada como algo inquisitório ou repressivo, mas como um serviço. Em todo caso, devemos tornar todos conscientes da exigência, não só dos direitos do fiéis, mas também dos “direitos de Deus”.


Existe também o risco oposto, isto é, o de se crer que a sacralidade da liturgia depende da riqueza dos paramentos: uma posição fruto de esteticismo que parece ignorar o coração da liturgia…


A beleza é fundamental, mas é algo muito distintito de um esteticismo vazio, formalista e estéril, no qual se cai às vezes. Existe o risco de se acreditar que a beleza e a sacralidade da liturgia dependem da riqueza ou da antiguidade dos paramentos. É necessário uma boa formação e uma boa catequese baseada no Catecismo da Igreja Católica, evitando também o risco oposto, o da banalização, e atuando com decisão e energia quando se recorre a costumes que tiveram seu sentido no passado, mas que atualmente não têm ou não contribuem de nenhum modo para a verdade da celebração.


Poderia nos dar alguma indicação concreta sobre o que poderia mudar na liturgia?


Mais que pensar em mudanças, devemos nos comprometer em reaviver e promover um novo movimento litúrgico, seguindo o ensinamento de Bento XVI, a reaviver o sentido do sagrado e do Mistério, pondo Deus no centro de tudo. Devemos impulsionar a adoração eucarística, renovar e melhorar o canto litúrgico, cultivar o silêncio, dar mais espaço à meditação. Disso surgirá as mudanças…


Fonte: http://fratresinunum.com/
Fonte: Rainha Maria

Santo do Dia - Sagrada Familia

O projeto de Deus para a redenção de toda a humanidade tem como centro a encarnação do seu Filho como homem vivendo entre nós. Quis que seu amado Filho fosse o exemplo de tudo. Por isso ele foi acolhido no seio de uma verdadeira família. Uma humilde, boa e honrada família, ligada pela fé e os bons costumes. Ele escolheu, seus anjos agiram e a Sagrada Família foi constituída. 

Deus Pai enviou Jesus com a natureza divina e a natureza humana: o Verbo encarnado, trazendo a sua redenção para todos os seres humanos. Ou seja: a salvação do ser humano somente se dá através de Jesus, quem crer e seguir terá a vida eterna no Reino de Deus. 

Assim,Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional. Maria, José e Jesus são o símbolo da verdadeira família idealizada pelo Criador. 

Santo do Dia - Santos Inocentes


Somente a monstruosidade de uma mente assassina, cruel e desumana, poderia conceber o plano executado pelo sanguinário rei Herodes: eliminar todas os meninos nascidos no mesmo período do nascimento de Jesus para evitar que vivesse o rei dos judeus. Pois foi isso que esse tirano arquitetou e fez. 

Impossível calcular o número de crianças arrancadas dos braços maternos e depois trucidadas. Todos esses pequeninos se tornaram os "santos inocentes", cultuados e venerados pelo Povo de Deus. Eles tiveram seu sangue derramado em nome de Cristo, sem nem mesmo poderem "confessar" sua crença. 

Santo do Dia - São João Apostolo


São João nasceu na Galileia, filho de Zebedeu e Salomé, era o irmão mais novo de Tiago, o Maior. Os dois irmãos viviam da pesca quando foram chamados por Jesus.

É muito difícil imaginar que esse autor do quarto evangelho e do Apocalípse tenha sido considerado inculto e não douto. Mas foi dessa forma que o sinédrio classificou João, o apóstolo e evangelista, conhecido como "o discípulo que Jesus amava". Ele foi o único apóstolo que esteve com Jesus até a sua morte na cruz. 


Santo do Dia - Santo Estêvão

Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:

"Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: 'Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus'. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: 'Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou'. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo".

Homilia do Santo Padre na Noite de Natal


Amados irmãos e irmãs!
«Tu és meu filho, Eu hoje te gerei» – com estas palavras do Salmosegundo, a Igreja dá início à liturgia da Noite Santa. Ela sabe que esta frase pertencia, originariamente, ao rito da coroação do rei de Israel. O rei, que por si só é um ser humano como os outros homens, torna-se «filho de Deus» por meio do chamamento e entronização na sua função: trata-se de uma espécie de adopção por parte de Deus, uma acta da decisão, pela qual Ele concede a este homem uma nova existência, atraindo-o para o seu próprio ser. De modo ainda mais claro, a leitura tirada do profeta Isaías, que acabámos de ouvir, apresenta o mesmo processo numa situação de tribulação e ameaça para Israel: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros» (9, 5). A entronização na função régia é como um novo nascimento. E, precisamente como recém-nascido por decisão pessoal de Deus, como menino proveniente de Deus, o rei constitui uma esperança. O futuro assenta sobre os seus ombros. É o detentor da promessa de paz. Na noite de Belém, esta palavra profética realizou-se de um modo que, no tempo de Isaías, teria ainda sido inimaginável. Sim, agora Aquele sobre cujos ombros está o poder é verdadeiramente um menino. N’Ele aparece a nova realeza que Deus institui no mundo. Este menino nasceu verdadeiramente de Deus. É a Palavra eterna de Deus, que une mutuamente humanidade e divindade. Para este menino, são válidos os títulos de dignidade que lhe atribui o cântico de coroação de Isaías: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz (9, 5). Sim, este rei não precisa de conselheiros pertencentes aos sábios do mundo. Em Si mesmo traz a sapiência e o conselho de Deus. Precisamente na fragilidade de menino que é, Ele é o Deus forte e assim nos mostra, face aos pretensiosos poderes do mundo, a fortaleza própria de Deus.

Santo do Dia - Natal do Senhor

"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória..." (Jo 1,14). 

A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos "últimos tempos", isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus. Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua história. O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina. Esta comemoração é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós. Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna. A simbologia da festa do Natal é o nascimento do Menino-Deus. 

FELIZ NATAL!

Não, Não és Franciscano!

Publicamos um texto enviado por frei Ângelo Bernardo,OMin., refutando uma entrevista de Leonardo Boff, como um especial para este dia do Seráfico Pai.


Estas são considerações indignadas de um filho do poverello de Assis. Desde a leitura, releitura, apreciação da fala do “Doutor Leonardo Boff”, procurei ler suas obras com afinco, sobretudo a que o ‘condenou’: “Igreja: Carisma e Poder – Ensaios de Eclesiologia Militante”, editado pela Vozes em 1981, bem como outras obras há anos publicadas, como “Jesus Cristo Libertador”, tendo sua primeira edição em 1972 e outras mais recentes. Para não incorrer em erros e contradições, busquei entender o seu pensamento, o modo como, o a partir donde ele escrevia e escreve.

Desde a primeira vez que li a enfadonhaentrevista do “Doutor” à revista IstoÉ, em 28 de Maio passado, fiquei espantado com tanta arrogância da parte de quem já foi um dia, um filho de São Francisco. São falas de alguém que, certamente, “já não tem mais nada a perder” e, por isso mesmo, atira qual guerrilheiro para todos os lados, sobretudo, para o coração daquela que lhe acolheu um dia: a Igreja. Manifestamente, ressalta inúmeras vezes, ao longo dos anos e da entrevista, sua ojeriza ao sucessor de Pedro, ao Vigário de Cristo, o Papa Bento XVI. É claro que todos têm consciência de que quando ele o ataca, o faz não pela investidura papal, mas pelo cardeal que o silenciou, anos atrás, Joseph Ratzinger.

Santo do Dia - Santa Paula Isabel Cerioli


Batizada como Costanza Cerioli, nasceu na família dos nobres e ricos Francisco Cerioli e Francisca Corniani, no dia 28 de janeiro de 1816, em Soncino, Cremona, Itália. 

Delicada, inteligente e sensível, dona de um físico frágil, aprendeu cedo a lidar com o sofrimento, alertada pela sabedoria cristã da mãe, que lhe mostrava a miséria presente nas famílias dos camponeses. Aos onze anos, foi entregue às Irmãs da Visitação da cidade de Alzano, para completar sua formação religiosa e cultural, com as quais ficou até os dezesseis anos, destacando-se pela bondade e caridade. 

Santo do Dia - São João Câncio


João nasceu em Kety, na diocese de Cracóvia, Polônia, em 1390; estudou na Cracóvia e foi ordenado sacerdote. Durante muitos anos foi professor da Universidade de Cracóvia; depois foi pároco de Ilkus. À fé que ensinava uniu grandes virtudes, sobretudo a piedade e a caridade para com o próximo, tornando-se um modelo insigne para seus colegas e discípulos.

Enquanto nas regiões vizinhas pululavam as heresias e os cismas, o bem-aventurado João ensinava na Universidade de Cracóvia a doutrina haurida da mais pura fonte, e explicava ao povo com muito empenho, em seus sermões, o caminho da santidade, confirmando a pregação com o exemplo da sua humildade, castidade, misericórdia, penitência e todas as outras virtudes próprias de um santo sacerdote e de um zeloso ministro do Senhor. Ao longo do dia, uma vez cumprido o seu dever de ensinar, dirigia-se diretamente à igreja, onde durante muito tempo se entregava à oração e à contemplação diante de Cristo na Eucaristia.

Cristãos são perseguidos no Irã

ROMA, 21 Dez. 10 / 01:33 pm (ACI).- Segundo informou hoje a Rádio Vaticano, nove cristãos estão presos no Irã há três meses sem que tenham sido feitas acusações precisas contra eles. A notícia foi divulgada pela agência AsiaNews. No dia da detenção, 19 de setembro, a TV estatal informou: “Um grupo de nove cristãos foi preso em Hamadan sob a acusação de atividade de evangelização”.

Fontes locais divulgaram declarações dos serviços de segurança, segundo as quais a finalidade do grupo era destruir a República Islâmica do Irã. Segundo a RV texto se referiu várias vezes aos nove definindo-os “Sionistas cristãos".

Os nomes de quatro deles (cinco de identidade desconhecida) são Vahik Abrahamian e sua esposa Sonia Keshish Avanessian (armênio-iraniano), e Arash Kermanjany e Arezou Teimour, iranianos de língua farsi. As forças de segurança de acordo com a reportagem da TV invadiram a casa de Abrahamian e o prenderam, junto com sua esposa e outros dois cristãos convertidos que eram seus hóspedes.

A casa foi revistada e oficiais recolheram vários objetos pessoais. Mais tarde, o grupo foi levado para um local desconhecido. Outros cristãos convertidos foram presos e interrogados em Karaj, Teerã e Hamadan, e alguns deles foram libertados depois de terem assegurado que não continuariam com a obra de evangelização.

Os quatro presos em Hamad, ao invés, foram levados para a prisão de Hamadan. Todos foram colocados em isolamento durante quarenta dias antes de serem transferidos, e nesse período não puderam ser contatados pelas famílias. Entretanto, as autoridades judiciais ainda não explicaram por que eles foram presos, nem fizeram acusações específicas contra eles.

Santo do Dia - Santa Francisca Xavier Cabríni

Chamada por Pio XII de "heroína dos tempos modernos", Santa Francisca nasceu em Sant'Angelo de Lódi, na Lomabardia, Itália, em 1850. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabríni e Estela Oldini, recebeu no batismo o nome de Maria Francisca, ao qual mais tarde ajuntou o de Xavier, pelo seu amor e veneração ao apóstolo das Índias.

Aos 11 anos fez voto de castidade. Seguiu a carreira do magistério com as religiosas Filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde. 

Exerceu durante dois anos o cargo de professora primária em Vidardo e durante três anos dedicou-se na sua terra à instrução religiosa da juventude e ao tratamento dos enfermos e daqueles que eram atingidos pela peste. Aos 23 anos tentou mais uma vez ser religiosa nas Filhas do Sagrado Coração, mas de novo obteve uma negativa. 

MENSAGENS DE NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ, DADAS A JAKOV NO DIA DE NATAL


MENSAGEM DE 25 DE DEZEMBRO 1998
“Queridos filhos! Hoje, no dia do nascimento do meu Filho, o meu coração é repleto de infinita alegria, amor e paz. E como vossa mãe, desejo que cada um de vocês sinta no coração esta mesma alegria, paz e amor. Por isto não tenham medo de abrir o vosso coração e doarem-se completamente a Jesus, porque somente assim Ele poderá entrar no vosso coração e preenche-lo de amor, paz e alegria. Eu vos abençôo com a minha benção materna.”


MENSAGEM DE 25 DE DEZEMBRO 1999“ Queridos filhos! Hoje, aniversário do nascimento de meu Filho, quando meu coração é repleto de uma alegria que não se pode medir, com amor Eu vos convido todos à completa abertura e ao completo abandono a Deus. Jogai fora todas as trevas do vosso coração! Permitam que o Amor e a Luz de Deus entre em vossos corações e ali permaneçam para sempre! Sejam portadores da Luz e do Amor de Deus a cada homem, de modo que, em vós e através de vós, todos possam sentir e experimentar a verdadeira luz e o verdadeiro Amor que somente Deus pode dar. Eu vos abençôo com a minha benção materna.”

Santo do Dia - São Pedro Canísio

A catequese sempre exerceu um fascínio tão grande sobre Pedro Canísio que, quando tinha menos de treze anos, ele já reunia meninos e meninas à sua volta para ensinar passagens da Bíblia, orações e detalhes da doutrina da Igreja. Mais tarde, seria autor de um catecismo que, publicado pela primeira vez em 1554, teve mais de duzentas edições e foi traduzido em quinze línguas. Mas teve também grande atuação no campo teológico, combatendo os protestantes.

na verdade é Vicarivs Filii Dei ou Vicarius filii Dei???

 É o Papa o anticristo? É a "besta" mencionado em Apocalipse? É o Papa de Roma o enigmático numero 666?

Esta pergunta é muito comum e seitas como a Igreja Adventista do Sétimo Dia (também conhecidos como sabatistas); devido não se sabe por má-fé, preconceito ou por ódio aos católicos; afirmam ser o Papa o real significado do símbolo 666. 


A idéia não nasceu tão agressiva como no caso dos ADS (adventistas), mas teve origem na Reforma Protestante do século XVI que tendia a tornar mais esclarecidas e independentes as pessoas no que se refere ao estudo das Escrituras.

Na verdade, o ódio de alguns para qualquer coisa que cheira a catolicismo, está claramente refletido em sua literatura; por exemplo, a seita que já mencionamos, não hesita em declarar: "... É uma imposição do culto ao papado, isto é, a besta." (O que está por trás da nova ordem mundial? P. 46, IASD). 

Como entendem estas declarações o gentil e humilde leitor? Será que elas têm algo a ver com o amor que Cristo veio para pregar? No entanto, quando os ADS vêm bater nas portas de nossas casas com um sorriso; parece garantir-nos que eles "não são agressivos." 

A pergunta específica é: "Será que o Papa é o anticristo?". Para responder, devemos primeiro esclarecer o "por que" desta seita fazer tal declaração

1 - A origem da idéia

  Os ADS são uma seita fundamentalista, cujo fundador foi William Miller em 1782; mas quando a seita foi dividida por causa das falsas profecias de seu fundador, um desses ramos deu origem ao "Adventismo do Sétimo Dia". 

Vamos ver o que diz a enciclopédia Britânica: 

"Adventista": Miller, William - Fundador da seita chamada Milleritas ou adventistas... Fundou a seita em Fiftsfield (Massachusetts), em 15 fevereiro de 1782. Ele previu o fim do mundo em 1843 e 1844, e após este fracasso, muitos de seus seguidores abandonaram sua doutrina, embora continuassem fieis muitos outros. Suas palestras foram publicadas em 1833, intituladas "evidências das Escrituras e História da Segunda Vinda de Jesus Cristo e seu reinado de mil anos". (Vol. 35, pp. 305). 

Agora vamos ver o que esta mesma fonte nos fala de um ramo do adventismo: 


"O fracasso (do final das falsas previsões do fim do mundo) foi um golpe fatal para a seita, que se subdividiu em vários ramos... Um deles é o "Adventistas do Sétimo Dia...” O "The Church of God” (Igreja de Deus) é apenas um ramo da "Seventeen Day”, motivado por uma suposta revelação da Sra. Ellen G. White..                   (Ibid... Art.Advento, Volume 2, pp. 1054).
2 - ELLEN G. WHITE
A senhora Ellen G. White, foi precisamente a pessoa que inventou que "o Papa é o número 666" e, portanto, o anticristo. 

Mas como chegou a essa conclusão? 

Seu ódio pela Igreja Católica foi à motivação para inventar uma mentira tão bem estruturada, que à primeira vista, parecia ser a verdade e muitas pessoas foram enganadas por este estratagema (até hoje milhares ainda o são). 

Para chegar a essa conclusão, ela disse aos seus ingênuos seguidores que o livro do Apocalipse falava da "besta", e que o mesmo livro sagrado atribuía um número a ela, o 666.
Ela declarou que, como dizem os católicos sobre o Papa: "Vicarious Filii Dei", então dever-se-ia atribuir um valor em algarismos romanos sobre esse título papal. 



E assim chegou à seguinte conclusão: 
V = 5 

I = 1 

C = 100 

A = 0 

R = 0 

I = 1 

U = 5 

S = 0 

Subtotal = 112 

F = 0 


I = 1 

L = 50 

I = 1 

I = 1 

Subtotal = 53 

D = 500 

E = 0 

I = 1 

Subtotal = 501 

           112 

             53 

            501

Total = 666 

Todos aplaudiram esta engenhosidade (muitos acreditaram que era até "inspiração" divina) da Sra. White e a divulgaram por todos os meios:
O titulo do Papa Vicarious Filii Dei contém o número 666 e portanto, é o Anticristo e a besta do Apocalipse".  

No entanto, é uma pena, mas a Sra. White não foi tão brilhante assim. Todo o sistema é total e absolutamente falso. 

Santo do Dia - São Domingos de Silos


É historicamente reconhecida a influência das ordens religiosas na formação da sociedade européia na Idade Média. Numa época onde a força era a suprema lei e o valor militar de um homem se sobrepunha a todos os outros, os monastérios eram verdadeiros oásis de paz e os monges, os guardiões da cultura, do direito e da liberdade. Talvez o maior defensor dos valores monásticos tenha sido o religioso Domingos de Silos, que valorizava nos mosteiros o ensino não só da agricultura como dos demais ofícios e artes.

Domingos nasceu no ano 1000, em Navarra, Espanha, no seio de uma família pobre e cristã. Quando menino, foi pastor de ovelhas. Já desse período se conta que era bondoso ao extremo, oferecia leite de ovelha para alimentar os caminhantes pobres. Ao mesmo tempo, gostava muito de estudar, motivo que levou seus pais a entregá-lo ao padre da paróquia onde moravam. Ele criara uma escola ao lado da igreja.

Santo do Dia - Santo Urbano V

O Papa Urbano V assumiu o cargo em 1362, numa época em que a Europa sofria agitações sociais muito intensas. Numa tentativa de manter o pontífice longe das intrigas e das lutas políticas e revolucionárias, que dominavam Roma, a sede da Igreja fôra transferida para Avignon, na França.

Urbano era monge beneditino e pertencia a uma nobre família francesa. Quando jovem estudou ciências jurídicas e depois lecionou direito em Montpellier e na própria Avignon. Um dia, trocou a laureada toga pelo humilde hábito de monge, chegando a ocupar altos cargos dentro da Ordem beneditina. 

Biografia de Bento XVI

Vamos conhecer um pouco da história do Nosso Santo Padre o PAPA Bento XVI!

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.


Santo do Dia - Nossa Senhora do Ó

Festa católica de origem claramente espanhola, a festa de hoje é conhecida na liturgia com o nome de "Expectação do parto de Nossa Senhora", e entre o povo com o título de "Nossa Senhora do Ó". Os dois nomes têm o mesmo significado e objetivo: os anelos santos da Mãe de Deus por ver o seu Filho nascido. Anelos de milhares e milhares de gerações que suspiraram pela vinda do Salvador do mundo, desde Adão e Eva, e que se recolhem e concentram no Coração de Maria, como no mais puro e limpo dos espelhos. A Expectação (expectativa) do parto não é simplesmente a ansiedade, natural na mãe jovem que espera o seu primogênito; é o desejo inspirado e sobrenatural da "bendita entre as mulheres", que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos homens, para corredentora da humanidade. Ao esperar o seu Filho, Nossa Senhora ultrapassa os ímpetos afetivos de uma mãe comum e eleva-se ao plano universal da Economia Divina da Salvação do mundo.

As antífonas maiores que põe a Igreja nos lábios dos seus sacerdotes desde hoje até a Véspera do Natal e começam sempre pela interjeição exclamativa Ó ("Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação"; "Ó rebento da Raiz de Jessé... vinde libertar-nos, não tardeis mais"; "Ó Emanuel..., vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus"), como expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela vinda de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de "Nossa Senhora do Ó". É ideia grande e inspirada: a Mãe de Deus, posta à frente da imensa caravana da humanidade, peregrina pelo deserto da vida, que levanta os braços suplicantes e abre o coração enternecido, para pedir ao céu que lhe envie o Justo, o Redentor.

Sonho de Dom Bosco: O TRIUNFO DA IMACULADA E DA EUCARISTIA.

Retiro de Missão Mater Rosarium
"Imaginai estar comigo na praia do mar, ou melhor, sobre um escolho isolado, e de não em torno de vós senão o mar. Em toda aquela vasta superfície de águas vê-se uma multidão de naves em ordem de batalha, que avançam contra uma nave muito maior e mais alta que todas, tentando chocar-se contra ela com o esporão da proa, tentando incendiá-la e fazer-lhe o maior dano possível. Àquela majestosa nave fazem escolta pequenas naves, mas o vento lhes é contrário e o mar agitado parece favorecer os inimigos.

[Em vão tentam de novo o ataque e desperdiçam toda a sua fadiga e munições: a grande nau prossegue seguramente e livre em seu caminho. Ocorre por vezes que, atingida por golpes formidáveis, apresenta em seus flancos largas e profundas brechas, mas apenas acontece o dano, sopra um vento proveniente das duas colunas e as brechas se fecham e os furos se obturam] (Trecho do sonho de Dom Bosco omitido no texto de Antonio Socci).

Então, os inimigos, furiosos, começam a combater com armas curtas; e com as mãos, com os punhos, com blasfêmias.

Santo do Dia - São João da Mata


A missão de salvar cristãos prisioneiros dos turcos foi mostrada a João da Mata em uma visão que teve ao celebrar logo a sua primeira missa. Essa foi a motivação que tornou possível a Ordem da Santíssima Trindade e da Redenção dos cativos, ou somente Padres Trinitários, como são conhecidos, que tinha como objetivo resgatar cristãos presos e mantidos como escravos pelos inimigos muçulmanos. Nessa época, o Império Otomano, dos turcos muçulmanos, dominava aquelas regiões. 


Santo do dia - Sant'Adelaide

Narrada por santo Odilo, abade de Cluny, que conviveu com ela, a vida de santa Adelaide emociona pelos sofrimentos que passou. De rainha tornou-se prisioneira, sofreu maus-tratos e passou por diversas privações para, depois, finalmente, assumir um império. Tudo isso dentro da honestidade, vivendo uma existência piedosa, de muita humildade e extrema caridade para com os pobres e doentes.

Santo do Dia - Santa Virgínia Centurione Bracelli

Virgínia, riquíssima, filha de um doge da República de Gênova, nasceu em 2 de abril de 1587. O pai, Jorge Centurioni, era um conselheiro da República. A mãe, Leila Spinola, era uma dama da sociedade, católica fervorosa e atuante nas obras de caridade aos pobres. Propiciou à filha uma infância reservada, pia e voltada para os estudos. Mesmo com vocação para a vida religiosa, Virgínia teve de casar, aos quinze anos, por vontade paterna, com Gaspar Grimaldi Bracelli, nobre também muito rico. Teve duas filhas, Leila e Isabela. Esposa dedicada, cuidou do marido na longa enfermidade que o acometeu, a tuberculose. Levou-o, mesmo, para a Alexandria, em busca da cura para a doença, o que não aconteceu. Gaspar morreu em 1607, feliz por sempre ter sido assistido por ela. 

A Oração do Lenhador - Santíssimo Sacramento


No ano de 1880, na Suíça, aconteceu um fato maravilhoso: um pároco ouviu de noite uma voz que o chamava e dizia:

- Vá logo a tal ponto das montanhas da Suíça, para levar a Comunhão a um homem que vai morrer.
O pároco se levantou, tomou o Santíssimo Sacramento, montou a cavalo e partiu, acompanhado pelo sacristão. Ao despontar da aurora chegou ao lugar indicado, e vendo um velho lenhador lhe perguntou:

- Há algum enfermo na sua família?

- Que eu saiba, nenhum, graças a Deus.

E mandou perguntar pelas casas de campo mais próximas, mas nenhum enfermo apareceu.
Não sabendo o sacerdote explicar o que acontecera, determinou voltar para sua paróquia, mas o velho lenhador lhe disse:

- Senhor Padre, já que vós levais o Santíssimo Sacramento e eu não posso, por causa de minha velhice, ir à igreja tão distante, descansai um pouco, depois ouvi-me em confissão, e em seguida dai-me a Comunhão.

- Muito bem, respondeu o padre, e satisfez os desejos do velho.

Pôs-se depois em marcha, e mal se havia afastado duzentos passos, foi chamado aos gritos por um jovem:

- Senhor Padre! Senhor Padre! Vinde rápido que meu pai teve um ataque. 
Com efeito, o sacerdote acorreu e encontrou o velho já em agonia, mas com o rosto alegre e sereno. E, ao ver o sacerdote, lhe disse:

- Foi meu Anjo da Guarda que vos enviou. Foi por minha causa que fostes ontem chamado. Eu estava perto da morte e não o sabia. Sempre tive especial devoção ao Santíssimo Sacramento, e como temia ser vítima de um ataque, um dia roguei ao Senhor que não me deixasse morrer sem receber o santo Viático. Bendito seja Deus, que me ouviu! 
Pouco depois de ditas estas palavras, com os sentimentos da mais acendrada piedade e com a paz do justo, o velho lenhador, assistido por seu próprio pároco, entregou a alma a Deus.

(Pe. Pedro Laurenti S.J., Le Meraviglie del SS. Sacramento)
(Milagres Eucaristicos – Padre Manuel Traval Y Roset S.J. – Editora Artpress)

O Perda da Cruz


Certo fidalgo levou a Luís XII, rei da França, uma lista em que figuravam os nomes dos mais notáveis homens da corte e disse-lhe:

- Assinalei com uma cruz os nomes dos vossos inimigos, dos vossos desafetos e daqueles que conspiram contra a vossa vida e contra o vosso trono; penso que não deveis perdoar-lhes.

- E estão marcados com uma cruz? - insistiu o rei.

- Sim, com uma cruz.

- Pois bem – volveu o monarca. – A cruz manda que eu perdoe. Estão perdoados.

Também na vida conforme nos ensinam santos evangelhos, o perdão de Deus chega sempre para aqueles que se aproximam da cruz.


("Lendas do Céu e da Terra" – Malba Tahan)

O Respeito é pro lado de quem?


Postagem tirada do Regina Apostolorum

Em uma sociedade que "se acha" livre, vemos uma total escravidão às inverdades plantadas, cultivadas há décadas. O falso moralismo, a ética travestida de "politicamente correto", a corrupção moral já se apoderou de nossa sociedade. Graças aos pensamentos heréticos, que aos poucos se levantaram (e o Marxismo é um deles), hoje a comunidade mundial não sabe mais definir o que é certo ou errado, moral ou amoral, ético ou não. Confundimos direitos com egoísmo. Ora, meu direito acaba quando começa o do outro, tornando-se um dever. Portanto, não há direito se banalizo o desejo de. E banalização é a palavra do momento neste quesito. Explico.

Em Santiago de Compostela, um grupo de feministas queimaram uma cruz com fotos do Papa e outros clérigos da Igreja. A atitude era como protesto. Mas protestatavam contra o quê? Ah, já sei! Contra o fato de a Igreja não aprovar o lesbianismo, o aborto, o uso de contraceptivos... Agora, cá pra nós: a Igreja NÃO impõe isso a ninguém. Obedece quem COMPREENDE o não que ela dá a estas coisas. Quando entendemos que, ao dizer não, a Igreja está dizendo um tremendo sim à vida, aos valores da família e dos bens espirituais, à SALVAÇÃO, temos a nítida certeza de que ela nos ama tanto a ponto de cuidar de nós.

Mas as feministas discordam. Acham que a Igreja está agindo como megera. Querem uma mãe liberal. Não tolerando isto, queimam artefatos, desaguam grunhidos, exigem na base da força - porque não sabem pensar! - que a Igreja tem que fazer o que elas querem. Ora seja! Quem falou que a Igreja tem que fazer o que alguém quer? Se não estão satisfeitos com a Igreja, vão viver em outro lugar! Essa é boa... não querem agir em nada com o catolicismo e ainda tentam impor ao catolicismo suas "ideologias"... Francamente....
Por isso já disse que feministas não me representam . Nem aqui, nem no inferno!

Pior ainda é outro fato que tem ocorrido na Espanha. A mesma Espanha que nos deu a Grande Doutora Tereza de Ávila, o Santo João da Cruz. Campanhas pró-preservativos usam de elementos religiosos para propagar. Pasmem: usaram a camisinha no lugar da hóstia. Profanação? Das piores! Mas pra eles não é não. E sabe por que? Porque só querem o direito de treparem sem nenhum compromisso em nome da Igreja. É como se quisessem seu pecado "assegurado" pela assinatura papal. Já está mais que provado que acamisinha não é tão segura e que a castidade é a melhor solução para a AIDS. Porém o povo não tem disciplina nem pra fazer o jejum adequado a um exame de sangue, quiçá ordenar a sexualidade em seu devido lugar.

O relativismo é o grande mau deste século. E digo isso (redundância!) com convicta certeza. Relativizaram a família, o sexo, os valores, Deus e o próprio homem. E só se relativiza o que não se sabe, não conheço, não domina, não lhe é íntimo. Não me espantariam se algum ser humano se acha-se o Ben 10. Já tem os que acham Deus, não é mesmo? Só espero que sejam machos e fêmeas suficientes para arderem pelo resto da vida, caso não se permitam tocar por Jesus, a Verdade que nos torna verdadeiramente livres!