Conversando com alguns amigos, notei que não sou o único a ver a imagem da "Porta do Paraíso" no Confessionário. Reparem que de fato se assemelha a uma porta, e relevem que de fato é o local onde somos readmitidos na Graça.
Atualmente, o uso do Confessionário anda esquecido, e até mesmo deixado de lado propositalmente; as pessoas se confessam sentadas em cadeiras, como se fosse uma conversa informal entre amigos; ou ainda, dentro de um escritório, com um computador sobre a mesa que há entre o confessor e o fiel.Todavia, o Confessionário é o local ordinário do Sacramento da Penitência, nos diz o Código de Direito Canônico: "Não se ouçam confissões fora do confessionário, a não ser por justa causa." (cân. 964 § 3).
Outrossim, nós, fiéis, temos o direito de confessarmo-nos num Confessionário, caso queiramos: "Quanto ao confessionário, estabeleçam-se normas pela Conferência dos Bispos, cuidando- se porém que haja sempre em lugar visível confessionários com grades fixas entre o penitente e o confessor, dos quais possam usar livremente os fiéis que o desejarem." (CDC, cân. 964 § 2).
Recorramos à Porta do Paraíso, ajoelhemo-nos, confessemos os nossos pecados. Não deixemos que a riqueza espiritual exalada do Confessionário se perca em meio ao modernismo.
Sim, o Confessionário! Aquele único espaço que São Leopoldo Mandic´ profetizou não ser atingido durante o bombardeio de Pádua, pois "Aqui Deus usou de tanta misericórdia para com as almas, que deve ficar como monumento de Sua bondade!" (São Leopoldo Mandic´. In BERNARDI, P.E. Leopoldo Mandic´ - Santo da Reconciliação. 7.ed. Padova: Violato, 2004, p.49-50).
Em Nosso Senhor e na Madre Igreja,
Fernando
Pro Catholica Societate
fonte:http://malashiro.blogspot.com/2010/10/o-confessionario-porta-do-paraiso.html
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