Carta de Dom Pestana antes das eleições!

Infelizmente as vezes pouco conhecido, mas um Santo.
Como muitos os chamavam o novo Atanásio !
“Caros irmãos no Episcopado,
Suportem-me, que o menor dos irmãos lhes possa dirigir uma palavrinha amiga, mas angustiada de quem se prepara, temeroso, para partir.
Pelo amor de Deus! Estamos diante de uma situação humanamente irreversível. A América Latina, outrora “Continente da Esperança”, como a saudava João Paulo II, hoje mergulha na antecâmara do terrorismo vermelho, aliás, como prenunciava aos pastorinhos de Fátima a Senhora do Rosário.
Podem parecer, a essa altura, resquícios de uma idade de trevas, mas tudo acontece como se ouviu em dezembro de 1917 (“a Rússia comunista espalhará seus erros pelo mundo, com perseguições à Igreja, etc.”). Assusta-me a corrupção dentro da Igreja, o desmantelamento dos seminários, a maçonização de Cúrias e Movimentos.
Horroriza-me a frieza com que olhamos tal estado de coisas. Somos pastores ou cães voltados contra as ovelhas? Somos ou não, alem disso, cúmplices de uma política atéia empenhada em apagar os últimos traços da nossa vida cristã?
Perdoem-me, mas não poderia deixar de falar, sem me sentir infiel à minha consciência e à minha Igreja.
Parabéns a Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e a Dom Henrique Soares da Costa”.
O apelo de Dom Pestana não ficou sem frutos. Uma reação inédita contra o aborto surgiu de vários Bispos brasileiros. Não, porém, suficiente para impedir a eleição da candidata do PT. Angustiado pela vitória de Dilma Rousseff, Dom Pestana ainda encontrou forças para enviar-me uma mensagem de ânimo no dia 17 de novembro de 2010:
“Carissimo Pe Lodi:
Deus Nosso Senhor o abençoe sempre; Nossa Senhora o acompanhe e defenda a cada momento, para não nos vermos privados da sua lucidez e coragem.
O seu pronunciamento acerca do O poder da oração e uma vitoria da cultura da morte representa um estimulo para aqueles que sabem que uma batalha perdida não é uma guerra desperdiçada.
Quando se luta por Deus, a nossa fé não pode vacilar.
Cristo garantiu-nos que os poderes da morte do pecado não hão de vencer, e o Senhor nos pede não a vitória, mas a luta.
Ai daqueles que vacilam e baixam a guarda!
É aí que os inimigos avançam.
Muito obrigado pelo seu testemunho de verdadeiro apóstolo.
Continuamos rezando: é a nossa força”.
Anápolis, 11 de agosto de 2010. 

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