O diálogo ecumênico completa 50 anos, mas o Papa Bento XVI ressaltou que é preciso renovar os laços principalmente no Ocidente, sem esquecer que a unidade dos cristãos é construída por Deus e não é uma questão somente de capacidade de negociação ou compromisso.
A partir desses conceitos, o Santo Padre fez um discurso, nesta quinta-feira, 18, na audiência plenária do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, na Sala Clementina, no Vaticano.
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.: Mensagem do Papa - Plenária do Conselho para Unidade dos Cristãos
Bento XVI destacou que, especialmente hoje no Ocidente, é necessário enfrentar os novos desafios para reavivar o interesse ecumênico. “Desafios inéditos, então, apresentam-se: as novas interpretações antropológicas e éticas, a formação ecumênica das novas gerações, a ulterior fragmentação do cenário ecumênico. É essencial tomar consciência de tais transformações e identificar as vias para proceder de maneira eficaz à luz da vontade do Senhor: 'que sejam um' (Jo 17,21)”.
O Santo Padre frisou que a unidade não é construída pelos homens, mas por Deus, pois ela vem do Alto, da unidade do Pai com o Filho, no diálogo de amor que é o Espírito Santo. “Também no caminho ecumênico, trata-se de deixar a Deus aquilo que é unicamente 'seu' e explorar, com seriedade, constância e dedicação, aquilo que é 'nossa missão', tendo em conta que ao nosso empenho pertencem os binômios ação e sofrimento, atividade e paciência, trabalho árduo e alegria”, explicou.
Ao falar dos 50 anos de trabalho do Pontifício Conselho para Unidade dos Cristãos, Bento XVI afirmou que este adquiriu uma consciência mais verdadeira e uma estima maior com as Igrejas e as Comunidades eclesiais, superando os preconceitos sedimentados na história.
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